Bombardeios da coalizão no nordeste da Síria deixam 35 jihadistas mortos

  • Por Agencia EFE
  • 16/03/2015 10h51
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Beirute, 16 mar (EFE).- Pelo menos 35 militantes do grupo terrorista Estado Islâmico (EI) morreram nesta segunda-feira em bombardeios da coalizão internacional contra os jihadistas no nordeste da Síria, informaram ativistas e fontes curdo-sírias.

O Observatório Sírio de Direitos Humanos informou que pelo menos 15 radicais morreram nos ataques aéreos da aliança internacional, liderada pelos Estados Unidos, na periferia sudoeste da cidade curdo-síria de Ras al-Ayn, fronteira com a Turquia.

O porta-voz das Unidades de Proteção do Povo (milícias curdo-sírias), Ridor Khalil, disse à Agência Efe por telefone que os bombardeios em Ras al-Ayn, que os curdos chamam de Sari Kani, aconteceram no começo da manhã, embora não tenha confirmado as mortes.

“Até onde sabemos 20 membros do EI morreram em um bombardeio da coalizão em uma zona de Al Hasakah, perto da fronteira com o Iraque, onde cinco de seus veículos foram destruídos”, afirmou.

Segundo Khalil, durante o dia continuam os choques entre os soldados curdo-sírios e os jihadistas no povoado de Alia, nos arredores de Ras al-Ayn, assim como em Tell Tamer e em Al Hul. Ele acrescentou que os extremistas estão concentrando seus efetivos perto da fronteira com o Iraque. Nas últimas semanas, os combates se intensificaram na província de Al Hasakah entre os curdos e os radicais.

Em 26 de janeiro, as Unidades de Proteção do Povo expulsaram completamente, após mais de quatro meses de assédio, os jihadistas da região de Kobani, também no limite com o território turco, mas na província síria de Aleppo. Os curdos da Síria vivem, principalmente, nas regiões de Kobani e Afrín, em Aleppo, e em Al Jazeera, em Al Hasakah. EFE

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