Brasil aproveita Copa para mostrar oportunidade a 2.300 empresários
Rio de Janeiro, 13 jun (EFE).- O Brasil aproveita os olhares do mundo voltados para o país durante a Copa para apresentar seu potencial e seus recursos para os 2.300 empresários convidados para vir durante a competição, disse nesta sexta-feira Maurício Borges, presidente da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
A agenda de encontros empresariais programada pela Apex para o Mundial prevê que 2.300 empresários e investidores oriundos de 104 países se encontrem com representantes de 700 empresas brasileiras do setor exportador.
Através do plano, batizado de “Projeto Copa do Mundo”, a Apex espera superar os US$ 3 bilhões em exportações e investimentos atraídos durante a Copa das Confederações de 2013, segundo dados da própria agência.
O presidente da Apex destacou a “criatividade e força” do setor empresarial brasileiro durante uma entrevista coletiva realizada hoje no Forte de Copacabana, no Rio de Janeiro.
Perguntado sobre a revisão para baixo das estimativas de crescimento econômico divulgadas esta semana pelo Banco Central, Borges argumentou que “o crescimento internacional do Brasil é maior que o interno” e destacou o crescente interesse de investidores vindos de Rússia, China e Alemanha.
Bruno Mondin, diretor-executivo de Stefanini IT Solutions, acompanhou o presidente da Apex em seu encontro com a imprensa e afirmou que “a situação econômica brasileira atual responde a uma oscilação normal do mercado”.
“O setor serviços está crescendo com força”, respondeu Borges sobre o impacto das férias coletivas que vários setores da indústria brasileira estão dando aos empregados durante a Copa.
“Várias franquias têm problemas para encontrar gente porque estão crescendo muito, principalmente no segmento de beleza e de alimentos”, disse.
O presidente da Apex destacou o apoio financeiro de vários órgãos públicos, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aos exportadores brasileiros, e negou que o risco de racionamento elétrico levantado por várias agências internacionais possa afetar a competitividade nacional.
“Os investidores não pensam em curto prazo e conhecem o potencial do Brasil”, ressaltou Borges. EFE
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