“Brasil pujante” espera por alunos brasileiros de Salamanca, diz embaixador

  • Por Agencia EFE
  • 09/06/2014 11h38

Salamanca (Espanha), 9 jun (EFE).- O embaixador do Brasil na Espanha, Paulo de Oliveira, afirmou em Salamanca aos alunos brasileiros que se graduaram na universidade da cidade espanhola que “um Brasil pujante e com muitas possibilidades” os espera, apesar de reconhecer que ainda há problemas no país.

Oliveira participou do ato de graduação da primeira promoção do Programa Universidade para Todos ProUni/Universidade de Salamanca (USAL), promovido pelo Ministério da Educação do Brasil e financiado pelo Banco Santander.

Em declarações aos jornalistas, antes da cerimônia de graduação de cinco alunos – os restantes continuam seus estudos na USAL – o diplomata ressaltou que para esses estudantes é “o final, de muito sucesso, de um processo que começamos com muitíssima esperança”.

“A importância está em abrir as oportunidades às pessoas, para que possam ter uma vida mais correta”, ressaltou o embaixador.

O representante brasileiro também sustentou que o país os aguarda para que “possam contribuir para o desenvolvimento”.

Para Paulo, o ProUni, “dá uma esperança muito grande às crianças que vêm de famílias pobres e que trabalharam duro para chegar ao final do curso e ter outra dimensão em sua vida”, já que o programa é voltado a pessoas de baixa renda.

Engenharia Química, Educação e Comunicação são os cursos escolhidos pelos alunos, contou o diretor do Centro de Estudos Brasileiros, Ignacio Berdugo, já que, explicou, trata-se de “responder às necessidades do Brasil que é quem determina as áreas nas quais quer que cursem os alunos”.

Mais de 50 jovens, divididos entre diferentes graus e cursos, estão atualmente estudando na USAL com acusação ao programa ProUni.

A três dias do início da Copa do Mundo, Oliveira reconheceu ter a esperança de que a seleção brasileira “vencerá” e ressaltou que as manifestações populares que estão acontecendo contra o evento esportivo “são normais em um país que terá eleições presidenciais em outubro”.

Por fim, Paulo de Oliveira opinou que as pessoas que protestam nas ruas “estão aproveitando do Mundial” para “ser ganhar visibilidade, por ser um ano político para o Brasil”. EFE

npg/tr

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