À PF, ex-ministro do GSI diz que não teve responsabilidades nos atos de 8 de Janeiro: ‘Confio na Justiça’

Gonçalves Dias se defendeu das acusações de que foi omisso durante invasão ao Palácio do Planalto; depoimento durou mais de cinco horas

  • Por Brasília
  • 21/04/2023 16h46 - Atualizado em 21/04/2023 16h52
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WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO General Gonçalves Dias Gonçalves Dias, general da reserva e ex-ministro do GSI, deixa a sede da PF nesta sexta-feira, 21

Em depoimento à Polícia Federal nesta sexta-feira, 21, o general da reserva Marco Gonçalves Dias, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), afirmou que não teve nenhuma responsabilidade nos atos do dia 8 de janeiro, em Brasília. Em nota publicada após o depoimento, o general disse que vê sua convocação como oportunidade de se defender das acusações de que teria sido omisso nos ataques à sede do Executivo. “Uma grande oportunidade de esclarecer os fatos que têm sido explorados na imprensa”, afirmou. “Confio na investigação e na Justiça, que apontarão que eu não tenho qualquer responsabilidade, seja omissiva ou comissiva, nos fatos do dia 8 de janeiro”, disse o general.

Por mais de cinco horas, o general da reserva prestou esclarecimentos aos agentes da PF no inquérito que investiga as manifestações e sobre as imagens do circuito interno do Palácio do Planalto, onde ele aparece circulando no terceiro andar do prédio entre manifestantes. Logo após a divulgação dos vídeos, na última quarta-feira, 19, Dias pediu demissão do cargo. O ex-chefe do GSI chegou à sede da Polícia Federal por volta das 9h e deixou o local perto de 13h30. Ele acessou e deixou o prédio pelo subsolo, sem falar com a imprensa que o aguardava do lado de fora.

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