Acusada de envenenar enteados tentou culpar o próprio filho pelo caso

Cíntia Mariano teria matado Fernanda Cabral, de 22 anos, e tentado matar Bruno Cabral, de 16 anos

  • Por Jovem Pan
  • 30/05/2022 17h59
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Reprodução / Youtube / Jovem Pan Cíntia Mariano Dias Cabral Cíntia Mariano Dias Cabral é acusada de tentar matar os filhos que o marido teve em outros relacionamentos por ciúmes

Cíntia Mariano Dias Cabral, acusada de envenenar os enteados Fernanda Carvalho Cabral, de 22 anos, e Bruno Carvalho Cabral, 16, tentou culpar o próprio filho pelo crimes, segundo o delegado Flávio Rodrigues. O caso de Fernanda aconteceu em março de 2022, e ela acabou morrendo; Bruno, envenenado dois meses depois, foi salvo pelo atendimento médico. “Informalmente, para a nossa equipe, ela quis atribuir o fato ao próprio filho. Dizendo que foi o próprio filho que teria envenenado os enteados. Ela quis se eximir da responsabilidade atribuindo ao próprio filho”, disse o delegado. O filho mencionado seria Lucas Mariano Rodrigues, que contou à Polícia Civil que a mãe teria confessado os crimes em casa.

Em carta publicada nas redes sociais, Lucas se manifestou publicamente pela primeira vez. Ele contou que acompanhou a mãe, mesmo após ela tentar incriminá-lo. “Sim, eu entreguei a minha ‘mãe’. Sim, ela me confessou. Contei tudo na delegacia. Botei a cara, me expus, e fiz o que tinha que ser feito. Mas, em nenhum momento, até então, eu soltei a mão dela. Eu tava lá! Eu levei no hospital, na delegacia, busquei e, por fim, a entreguei. Mas com a garantia, que estaria aqui, do lado de fora, cuidando de tudo. Até que minha ficha, como filho, caiu. Fui surpreendido, na delegacia mesmo, que ela me acusava, a todo momento, sobre os crimes que ela cometeu. Ela, no desespero, estava incriminando um filho, que estava o tempo todo, ali”, disse o jovem, que afirmou estar se sentindo “nojo e vergonha”, mas também sensação de dever cumprido, e que espera ver justiça. Cíntia está detida em prisão temporária, com prazo de 30 dias, e também será investigada por outras mortes e supostas tentativas de assassinato, contra um ex-namorado, um vizinho e um enteado – uma criança de 6 anos e que seria meia-irmã do seu filho, em caso ocorrido há mais de 20 anos.

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