Jovem Pan
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Aliado, Marun diz que Cunha é “boi de piranha” e pede julgamento justo

Carlos Marun

O deputado afastado e ex-presidente da Casa, Eduardo Cunha será julgado na próxima segunda-feira (12), com grandes chances de ser cassado, e aposta as últimas fichas no apoio de seus aliados. Carlos Marun (PMDB) faz parte desse grupo e, em entrevista exclusiva à Jovem Pan, explicou sua posição e disse que houve uma tentativa de transformar Cunha em um “boi de piranha”.

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“Eu sou um engenheiro civil. Quando eu entrei pra política, eu voltei pra escola e me formei em Direito. Eu não sou, assim, uma pessoa que faz as coisas por acaso. Eu estou convencido que não há legalidade no processo que está sendo julgado na Câmara dos Deputados para cassação. Houve uma grande tentativa, um grande “acordão”, no sentido de transformar o Eduardo Cunha em um boi de piranha, o chefe do “Petrolão””, relatou Marun.

O deputado fez questão de lembrar que, se não fosse Eduardo Cunha, a presidente Dilma Rousseff não sofreria o impeachment e disse que, passada a sessão na Casa, muitos viraram as costas para o ex-presidente. Marun garantiu não ser um desses, mas apesar de defende-lo, não quer uma “anistia” para Eduardo Cunha.

“O que eu defendia antes, continuo defendendo. Que o deputado Eduardo Cunha seja suspenso e julgado no STF. Ninguém tá pedindo anistia. Nós estamos querendo um julgamento justo, onde ele não seja, simplesmente, jogado à sanha dos vingadores, que são os defensores desse governo corrupto aos que se somam alguns derrotados na eleição pra presidente da Câmara em janeiro do ano passado”, afirmou.

Eduardo Cunha é julgado por possuir “contas secretas” no exterior, ou seja, não declaradas. A defesa de Cunha reforça a tese de que as contas atribuídas a ele estão em nome de trustes – entidades legais que administram contas de um ou mais beneficiários.

Confira no áudio acima a entrevista completa do aliado de Eduardo Cunha, Carlos Marun (PMDB).

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