Amazonas exonera diretora de hospital e assessor após vacinação indevida

MPF investiga denúncias de pessoas furando a fila da imunização contra a Covid-19 no Estado; segundo o governo, órgão deve adotar as providências necessárias quanto à possível infração penal dos profissionais

  • Por Jovem Pan
  • 26/01/2021 10h18
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AULO BINDA /MYPHOTO PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO- 18/01/2021 Os decretos de exoneração foram assinados pelo governador Wilson Lima

O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), assinou na tarde de segunda-feira, 25, os decretos de exoneração de dois servidores públicos estaduais que desrespeitaram os critérios de vacinação contra a Covid-19, em Manaus. Foram exonerados um assessor técnico da Casa Civil, cujo nome constava na lista de pessoas vacinadas na capital, de forma irregular, e uma diretora do Hospital e Pronto-Socorro da Criança da Zona Leste de Manaus. A apuração da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) identificou que foi a diretora do hospital que incluiu, indevidamente, o nome de funcionário da Casa Civil na lista de trabalhadores de saúde.

Segundo nota da secretaria, o assessor foi demitido imediatamente, mas a diretora do hospital, que é concursada, deve responder a um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) “a fim de que sejam aplicadas as penalidades previstas na legislação em vigor”. O governador determinou que o caso seja comunicado, oficialmente, ao Ministério Público Federal “para que o órgão adote as providências necessárias quanto à possível infração penal”. Segundo o MPF, “quem foi vacinado mas não faz parte da lista prioritária, não poderá receber a segunda dose da vacina até que chegue a sua vez, podendo ser preso em flagrante caso insista em receber a imunização antes do momento permitido”.

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