Anistia Internacional criará grupo independente para investigar caso Marielle

  • Por Jovem Pan
  • 15/09/2018 10h05 - Atualizado em 15/09/2018 12h21
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Reprodução Facebook Marielle Franco Anistia Internacional acredita que agentes do Estado e da segurança pública podem estar envolvidos na morte da vereadora

Em entrevista exclusiva para o Jornal da Manhã deste sábado, 15, a coordenadora da Anistia Internacional, Renata Neder, defendeu que é preciso criar um “mecanismo externo formado por juristas e peritos sem conflito de interesse no caso” para fazer uma investigação do caso Marielle franco sem “negligência”.

A coordenadora está a frente do caso da morte da Vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, que foram executados a tiros no Rio de Janeiro há 6 meses quando saíam de um debate. As investigações ocorrem em sigilo, mas sem um desfecho.

“Foi um crime planejado, sofisticado e que tem uma chance enorme de ter agentes do estado e da segurança pública envolvidos. Tudo isso não dá para deixar nas mãos da policia sob sigilo e ninguém fala sobre o caso”, afirma Renata.

Para ela, o caso de Marielle está sofrendo negligência e impunidade nas mãos dos responsáveis e que abre um precedente para que ocorra outros assassinatos de pessoas públicas e defensores de direitos humanos. “Precisamos romper com a impunidade.Não basta buscar apenas quem apertou o gatilho, precisa encontrar o mandante”.

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