Anvisa decide manter proibição da venda de cigarros eletrônicos no país
Diretores da agência optaram, por unanimidade, em aprovar o veto à comercialização do item; estudos indicam que 20% dos jovens brasileiros utilizam o artefato
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) optou, nessa quarta-feira, 6, por manter a proibição pela venda, importação e divulgação de cigarros eletrônicos no Brasil. Em audiência, os participantes da Diretoria Colegiada do órgão mantiveram a medida que está em vigor desde 2009 por unanimidade. Cristiane Jourdan, diretora líder do setor de regulamentação da indústria tabagista, classificou a decisão de liberar o cigarro eletrônico como “tecnicamente inviável e potencialmente lesiva à saúde”. “Por todo o exposto, e entendendo que a alternativa sugerida de manutenção da proibição, complementada por medidas regulatórias não normativas, é adequada ao enfrentamento do problema regulatório identificado”, afirmou. Segundo pesquisa do Covitel, com entrevistas feitas com 9 mil pessoas por telefone ao redor do país, 20% dos jovens de 18 a 24 anos utilizam o dispositivo no Brasil.
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