Anvisa tem reunião com farmacêutica responsável pela Sputnik V no Brasil

Em comunicado, a agência informou que solicitou informações necessárias para dar “seguimento ao pedido de anuência de condução de ensaios fase 3 no Brasil”

  • Por Jovem Pan
  • 25/01/2021 20h31
EFE/EPA/RDIF Frascos da vacina russa contra a Covid-19, Sputnik V A Sputnik V foi a primeira vacina contra Covid-19 registrada no mundo

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) realizou uma reunião com a farmacêutica União Química, responsável pela vacina contra a Covid-19 Sputnik V no Brasil. A confirmação do encontro foi feita através de comunicado emitido pela agência nesta segunda-feira, 25. A nota detalhou os temas discutidos na reunião, dentre os quais estava o envio de documentos e informações que precisam ser apresentados para a que a empresa possa dar “seguimento ao pedido de anuência de condução de ensaios fase 3 no Brasil”. Segundo a Anvisa, os requisitos são os mesmos que forma exigidos para as outras vacinas que realizaram testes no Brasil. Além disso, a agência diz que são “são semelhantes aos dos EUA, do Reino Unidos, dos países membros da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) e da Organização Mundial da Saúde (OMS)”.  O comunicado diz ainda que a União Química deverá enviar os documentos em breve. A Sputnik V foi a primeira vacina contra Covid-19 registrada no mundo. Desenvolvida pela Rússia, o imunizante já foi aprovado para o uso emergencial em países como Bolívia, Argentina, Venezuela e Paraguai. No Brasil, a vacina está sob a responsabilidade da União Química, que solicitou a aprovação da Anvisa para o uso emergencial de 10 milhões de doses da vacina. A empresa também irá produzir o imunizante em território nacional.

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