Anvisa votará prorrogação de uso emergencial de vacinas

Status de imunizante e remédios será afetado após Ministério da Saúde encerrar estado de emergência da Covid-19 no Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2022 17h44
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EFE/Antonio Lacerda/Archivo Pessoa passando o líquido da vacina CoronaVac para a seringa Campanha de vacinação segue em andamento, apesar de possíveis mudanças

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou nesta segunda, 18, que está revendo os atos que tratam do combate à pandemia de Covid-19, incluindo as resoluções que tratam de vacinas e remédios aprovados para uso emergencial. A revisão será feita após o Ministério da Saúde decretar o fim do Estado de Emergência de saúde pública relacionado ao coronavírus no Brasil neste domingo, 17. Inicialmente, as aprovações deveriam ser encerradas junto com o fim da emergência; contudo, o Ministério pediu a prorrogação das normas relativas à pandemia por um ano, o que terá que ser votado pela Diretoria Colegiada, a maior instância decisória da agência. Entre as vacinas aprovadas para uso no Brasil, a CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan, é a única afetada, já que os imunizantes de Pfizer, Janssen e AstraZeneca já possuem registro definitivo. Quanto aos medicamentos, o Paxlovid, produzido pela Pfizer, também é usado de forma emergencial.

Na nota oficial divulgada nesta segunda, a Anvisa ressalta que pandemia ainda inspira cuidados e pede que os brasileiros continuem indo se vacinar e os órgãos públicos mantenham a vigilância para detectar novas variantes. “A Anvisa destaca que a vacinação contra Covid-19 deve continuar em andamento e que a dose de reforço deve ser aplicada nos públicos indicados. É necessário também que a vigilância epidemiológica continue atuando sobre a doença, por meio dos programas de testagem e mapeamento genômico do vírus em circulação no Brasil. A medida é necessária diante da possibilidade do surgimento de novas variantes. Cada pessoa deve continuar atenta às medidas de higienização das mãos e uso de máscara em ambientes de maior risco, com aglomerações”, recomendou a agência. Em entrevista coletiva, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, também disse que as políticas públicas contra o vírus não serão interrompidas.

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