Após Doria anunciar calendário da 3ª dose, Ministério da Saúde diz que não garantirá vacinas
Pasta informou que não vai garantir doses para Estados e municípios que não seguirem o Plano Nacional de Operalização da Vacinação
O Ministério da Saúde informou nesta quarta-feira, 1º, que não garantirá doses das vacinas para Estados e municípios que adotarem esquemas vacinais diferentes do que o definido pelo Plano Nacional de Operalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). A declaração ocorreu após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciar o calendário da terceira dose do imunizante para idosos e imunossuprimidos, que se inicia na próxima segunda-feira, 6. Em nota, o Ministério da Saúde afirmou que as decisões sobre a aplicação das doses de reforço para este público, redução de intervalo entre doses, intercambialidade de vacinas, vacinação de gestantes e adolescentes, entre outras, “são baseadas em evidências científicas, ampla discussão entre especialistas, cenário epidemiológico, população-alvo, disponibilidade de doses e autorização de órgãos regulatórios, como a Anvisa.”
A pasta acrescentou ainda que as alterações nas recomendações do PNO “podem influenciar na segurança e eficácia das vacinas na população” e causar falta de doses para completar o esquema vacinal no país. O Ministério da Saúde já havia anunciado a aplicação da terceira dose para idosos e imunossuprimidos. No entanto, estabeleceu que a campanha só começa a partir do dia 15 de setembro. O reforço visa aumentar a proteção contra a doença em meio a disseminação da variante Delta no Brasil
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