Nova variante do coronavírus classificada como ‘de interesse’ pela OMS se espalha na Colômbia e Equador

Mutação foi registrada em 39 países diferentes e será monitorada pela organização, podendo ganhar selo de ‘preocupação’ a depender dos dados

  • Por Jovem Pan
  • 01/09/2021 14h52
Carlos Ortega/Arquivo/EFE Profissional de saúde vestido a caráter atende paciente com Covi-19 deitado em maca Variante tem alta predominância na Colômbia, que ultrapassou marca de 100 mil mortos pela Covid-19

A Organização Mundial da Saúde (OMS) classificou nesta quarta-feira, 1º, uma nova variante do coronavírus com alta prevalência na Colômbia e no Equador como “de preocupação”. Chamada de “Mu”, ela foi identificada pela primeira vez no mês de janeiro na Colômbia, onde representa 39% dos casos. No Equador, 13% das novas infecções são causadas pela mutação. Apesar de ser considerada como de preocupação, o sequenciamento da variante a nível internacional indicou que, ao contrário do que ocorre nos dois países, a prevalência global da Mu foi reduzida e representa agora menos de 0,1% dos casos. Com a OMS considerando a variante Mu, detectada em 39 países, como “de interesse”, ela deve ser monitorada para detectar mutações que possam modificar a forma de transmissão, torná-la mais virulenta ou reduzir a eficácia das vacinas atualmente usadas para prevenir a Covid-19.

Apenas no caso de apresentar alterações, os cientistas avaliarão se a mutação deve ser classificada como “variante da preocupação”. Atualmente, quatro mutações estão classificadas com esse rótulo pela OMS: alfa, beta, gama e delta. A última, detectada pela primeira vez na Índia, é considerada como a mais preocupante devido à sua capacidade de rápida propagação e possibilidade de causar quadros mais graves da Covid. Com relação a Mu, a OMS indicou em seu último relatório epidemiológico que registrou “alguns relatos esporádicos de casos e alguns grandes surtos em países da América do Sul e Europa”. A Colômbia tem 4,91 milhões de casos e 125 mil mortes causadas pela doença desde o início da pandemia e o Equador tem 501 mil casos e 32 mil óbitos no mesmo período.

*Com informações da EFE

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