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Após morte de cadela, Carrefour anuncia parceria com ONGs e feira de adoção de animais

O Carrefour publicou um comunicado nas redes sociais em que detalhou quais serão as medidas tomadas pela empresa para evitar que casos como o da cadela Manchinha – assassinada por um funcionário terceirizado de uma loja de Osasco – voltem a acontecer. A nota informa que essas medidas foram tomadas após uma série de reuniões com ONGs de proteção animal.

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Entre elas estão a revisão dos procedimentos internos para encaminhar animais abandonados; a revisão dos treinamentos de todos os nossos colaboradores e prestadores de serviço; a realização de feiras de adoção de animais em todo o país; a melhoria na estrutura e equipamentos do Centro de Zoonoses de Osasco (SP); a realização de um evento anual, no dia 28 de novembro, e outros com maior frequência, em memória a Manchinha, com ações de conscientização da importância da causa animal a todos os nossos colaboradores, em conjunto com a sociedade.

“Nos comprometemos, com transparência, informar publicamente toda a evolução destas iniciativas. Reforçamos que seguimos colaborando com as autoridades para que o caso seja solucionado o mais rápido possível”, disse.

O inquérito do assassinato

A Delegacia do Meio Ambiente de Osasco, na Região Metropolitana de São Paulo, concluiu nesta terça-feira (18) o inquérito que investiga o assassinato da cadela Manchinha no último dia 28 de novembro. O texto confirma que o segurança do Carrefour, local em que o animal foi encontrado sem vida, foi responsável pela agressão que resultou na morte.

De acordo com a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), mais de 20 pessoas foram ouvidas durante a investigação e “foi constatada como causa da morte hemorragia provocada pela lesão sofrida”. O relatório foi enviado ao Juizado Especial Criminal “com indicação de autoria ao segurança do mercado”. A promotoria agora decidirá se aceita a conclusão e encaminha o caso à Justiça.

Por enquanto, o segurança – cujo nome não foi divulgado – deve em liberdade pelo crime de abuso e maus-tratos a animais. Como o crime é considerado de menor potencial, mesmo se ele for condenado, não irá para a prisão.

Relembre o caso

Câmeras de segurança do supermercado registraram o momento em que o homem em questão corre atrás da cadela com uma barra metálica em mãos. Ao ser ouvido, o segurança admitiu que usou o objeto contra ela, mas negou a intenção de “ferir ou matar”.

O assassinato gerou na ocasião uma forte onda de protestos na cidade e também nas redes sociais. Em nota, o Carrefour reiterou que acompanha as investigações e que colabora com as autoridades. “Reforça ainda que segue estruturando com diversas ONGs e entidades iniciativas em prol da causa animal, parte delas já anunciada pela empresa”, disse.

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