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Após ser cassado, Cunha promete livro e diz não fazer delação: “não sou criminoso”

Eduardo Cunha acompanha votação que culminou na cassação no seu mandato de deputado

O agora ex-deputado Eduardo Cunha afirmou que fará um livro contando conversas e tudo que aconteceu antes e durante a apresentação do pedido de impeachment. Cunha, que foi cassado com um total de 450 votos, disse ainda que não fará uma delação por não ser criminoso.

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“Eu vou escrever um livro sobre o impeachment e isso (o que aconteceu no processo) será tornado público. (…) Só faz delação quem é criminoso, então eu não sou criminoso, eu não faço delação”, afirmou o ex-presidente da Câmara dos Deputados.

Segundo Eduardo Cunha, ele virou um troféu para se proclamar o discurso do “golpe” pelo PT. O ex-deputado disse ainda ser “absurdo” o fato de não conseguir algo que foi feito com a presidente Dilma, de perder o cargo, mas não os direitos políticos.´

“Chegar ao absurdo de, se o presidente do Supremo, conduzindo a sessão do Senado Federal, aceita destaque com base no artigo da Câmara, o presidente da Câmara não aceita o mesmo destaque na própria Câmara. Então isso mostra que na realidade houve uma pauta, um compromisso, que estavam envolvidos o acordo do presidente da Casa de pautar e me cassar. Então isso já era sabido”, afirmou Cunha.

O ex-deputado disse ainda que se julga inocente. Ao ser questionado se acha que vai ser preso, Cunha disse “não achar nada” e que vai responder à denúncia. Sobre expor outros fatos que ocorreram enquanto era parlamentar, ele disse que vai entrar em contato com a imprensa “quando for lembrando de alguma coisa”.

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