Aras assume PGR e fala em diálogo para resolver problemas do Brasil

  • Por Jovem Pan
  • 26/09/2019 10h55 - Atualizado em 26/09/2019 11h23
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Marcelo Camargo/Agência Brasil O procurador-geral da República, Augusto Aras Augusto Aras foi aprovado por 68 votos a 10, após sabatina realizada no Senado Federal

Augusto Aras tomou posse como procurador-geral da República na manhã desta quinta-feira (26), em Brasília. Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro e aprovado por 68 votos a 10 no Senado Federal, após uma sabatina que durou cerca de cinco horas.

Acompanhado de Bolsonaro, e na presença de ministros, Aras assinou o termo de posse do cargo antes ocupado por Raquel Dodge. Em seu discurso, o novo PGR ressaltou a importância do diálogo. “Saibam que a nota forte desta nossa gestão há de ser o diálogo e que, por esse diálogo, eu entendo que poderemos contribuir para solucionar os grandes problemas do Brasil.”

Aras reforçou a independência do Ministério Público em relação aos Três Poderes e afirmou que pretende “induzir políticas públicas econômicas e sociais em defesa das minorias sem gerir, porque é a missão do Executivo; não legislando, porque é a missão do Legislativo e não julgando, porque é o poder do Judiciário.”

Jair Bolsonaro parabenizou o novo líder da Procuradoria-geral da República e afirmou que Augusto Aras “terá em uma mão a bandeira do Brasil e, na outra, a Constituição brasileira”. O presidente ressaltou a importância do MP  e disse esperar que ele “interfira onde tem que interferir e colabore com o bom andamento das politicas de interesse do Brasil.”

O vice presidente da República, Hamilton Mourão; o presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli; o até então PGR interino, Alcides Martins; e os ministros Sergio Moro e Onyx Lorenzoni eram alguns dos presentes na cerimônia.

Ao indicar Augusto Aras ao cargo, o presidente Jair Bolsonaro quebrou a tradição de seguir as indicações da lista tríplice elaborada pela Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). O presidente alegou que tomar essa decisão não foi fácil.

“A escolha por Aras foi difícil, tendo em visto o bom quadro existente no Ministério Público. Não foi fácil tomar a decisão com pessoas tao competentes e patrióticas nessa exemplar instituição brasileira”, finalizou.

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