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Associação de Procuradores contesta veracidade de conversas divulgadas por site

Brasil, Curitiba, PR.24/07/2015. O procurador da República, Deltan Dallagnol, durante a apresentação de novas denúncias do Ministério Público Federal (MPF) referentes à 14ª fase da Operação Lava Jato em hotel no centro de Curitiba. Entre os denunciados estão os presidentes da Odebrecht S.A., Marcelo Odebrecht e da Andrade Gutierrez, Otávio Marques de Azevedo. - Crédito:Geraldo Bubniak/AGB/AE/Código imagem:199412

A Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR) divulgou, neste sábado (29), uma nota manifestando preocupação quanto à divulgação de mensagens atribuídas a integrantes do Ministério Público Federal (MPF). No texto, a ANPR questionou a confusão de nomes feita pelo site “The Intercept Brasil” em uma das supostas mensagens.

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O dono do Intercept, Glenn Greenwald, havia publicado no Twitter uma frase atribuída ao procurador Ângelo Goulart Villela, preso em 2017. Depois, o site mudou o nome para Ângelo Augusto Costa. Na versão final, ficou somente Ângelo. Na matéria do site, havia também uma mensagem com data do futuro – 28 de outubro de 2019 – que depois foi alterada para 28 de outubro de 2018.

Além disso, o site publicou uma mensagem que teria sido escrita em novembro de 2018 pela procuradora Monique Cheker. No texto, há menção de que ela teria trabalhado, em 2008, no Paraná. Na verdade, ela atuou em 2008 como Procuradora de Contas do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro.

“A ANPR se manterá implacável na defesa das prerrogativas funcionais dos procuradores da República, garantidas pela Constituição para que eles possam defender, com independência e autonomia, a ordem jurídica, o regime democrático e os interesses sociais e individuais indisponíveis”, afirmou a nota.

De acordo com a associação, A Polícia Federal está investigando a prática de crimes cibernéticos contra integrantes do MP. Mais cedo, o ministro da Justiça, Sergio Moro, se manifestou a respeito, dizendo que o que se tem até o momento “é um balão vazio, cheio de nada”.

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