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Atirador que matou ‘hipster da Federal’ agiu em legítima defesa, conclui Polícia Civil de Goiás

Hipster da Federal chamou a atenção pelo visual ao ajudar na condução de Eduardo Cunha após detenção

A Polícia Civil de Goiás finalizou as investigações sobre a morte de Lucas Valença, que ficou conhecido como ‘hipster da Federal‘, e concluiu que o atirador que disparou contra o agente de segurança agiu em legítima defesa. O delegado responsável pelo caso, Alex Rodrigues, argumentou que no momento do ocorrido, Lucas estava “transtornado, proferindo xingamentos e ameaças, no meio de surto psicótico, chegando a quebrar o padrão de energia da residência e, ao final, arrombar a porta de acesso ao imóvel”. Após o laudo pericial, foi constatado que no corpo de Lucas havia a presença de THC, substância psicoativa derivada da cannabis.

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O documento afirma ainda que o chacareiro avisou Valença que encontrava-se armado e que iria atirar para proteger a integridade da sua família. “A arma de fogo, mesmo que de forma ilegal, foi o meio necessário e adequado para cessar o risco atual que a vítima estava provocando”, alegou Alex. Após o ocorrido, o morador chegou a ser preso em flagrante, mas foi liberado após pagar uma fiança de R$ 2 mil. Ainda assim, o morador de 29 anos será indiciado por posse ilegal de arma de fogo e responderá à acusação em liberdade. O incidente ocorreu no dia 2 de março em Buritinópólis, cidade localizada a 263 quilômetros de Brasília. Valença passou a ser conhecido como ‘hipster da Federal’ aós escoltar o ex-deputado Eduardo Cunha (MDB) durante uma diligência.

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