Bolsonaro diz que vai ao Acre para acompanhar situação de emergência

Além da cheia dos rios, região enfrenta alta no número de óbitos por Covid-19, uma crise migratória na fronteira com o Peru e um surto de dengue

  • Por Jovem Pan
  • 21/02/2021 14h33 - Atualizado em 21/02/2021 14h46
Samuel Bryan/Governo do Acre Imigrantes acampados na Ponte da Integração Brasil-Peru

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou neste domingo, 21, que deve ir ao Acre na próxima quarta-feira,  24, para acompanhar a situação de emergência no estado. O anúncio foi feito ao senador Marcio Bittar (MDB-AC), em vídeo postado nas redes sociais do parlamentar. O encontro deste domingo também contou com a participação do ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. “Mais uma vez mais, o presidente abre a agenda para nos receber junto com o ministro Ramos para tratar do problema que o Acre vive. Dezenas de famílias já estão ilhadas, cidades como Sena Madureira, Tarauacá, Cruzeiro do Sul e Rio Branco, e o presidente tem uma palavra de alento e de apoio a nossa gente”, afirmou o senador. “Sabemos dos problemas através do senador Bittar. Estamos agindo e na próxima quarta-feira, se Deus quiser, estaremos no Acre”, falou o presidente na sequência.

Segundo o governo do Acre, mais de 28 mil pessoas foram afetadas pelo alagamento do rio Juruá, em Cruzeiro do Sul. Com chuvas intensas atingindo o estado, a situação dos rios em todo a região está sendo monitorada pela Coordenação Estadual de Defesa Civil. Além do rio Juruá, o rio Acre, o rio Iaco, o rio Abunã e o rio Tarauacá estão acima da cota de inundação. Ao menos dez cidades já foram afetadas por enchentes. Além da cheia dos rios, o estado do Acre enfrente alta no número de casos e óbitos por Covid-19, uma crise migratória na fronteira com o Peru e um surto de dengue.

 

 

 

 

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