Cruzeiro do Sul, no Acre, tem quase 30 mil pessoas afetadas pela cheia do rio Juruá
Todas estão vivendo em aluguel social ou em escolas do perímetro urbano ou rural do município; outras nove cidades do estado também sofrem com enchentes
O rio Juruá, em Cruzeiro do Sul, no Acre, chegou a marca de 14,31 metros na sexta-feira, 19, registrando a maior cheia já vivenciada pelo município desde 2017, quando atingiu a marca de 14,27 metros. O nível do rio ultrapassou a cota de de transbordo de 13 metros. Segundo o governo do estado, nesta manhã de sábado, 20, eram cerca de 28.335 pessoas afetadas direta ou indiretamente pela alagação. Todas estão vivendo em aluguel social ou em escolas do perímetro urbano ou rural do município. Para ajudar as famílias afetadas, o governo doou 500 cestas básicas. “Acabei de falar com o senador Márcio Bittar e pedi reforço na liberação em Brasília para que o dinheiro às cidades que sofrem com as alagações chegue logo. Não podemos mais esperar”, disse o governador Gladson Cameli durante a entrega.
Com chuvas intensas atingindo o Acre, a situação dos rios em todo o estado está sendo monitorada pela Coordenação Estadual de Defesa Civil. Além do rio Juruá, o rio Acre, o rio Iaco, o rio Abunã e o rio Tarauacá estão acima da cota de inundação. Dez cidades já foram afetadas por enchentes: Rio Branco, Sena Madureira, Santa Rosa do Purus, Feijó, Tarauacá, Jordão, Cruzeiro do Sul, Porto Walter, Mâncio Lima e Rodrigues Alves. Além da cheia dos rios, o estado do Acre enfrente alta no número de casos e óbitos por Covid-19, uma crise migratória na fronteira com o Peru e um surto de dengue.
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