Braga Netto sobre visita ao STF: ‘Foi para compartilhar informações. Não houve pressão’

O presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e empresários caminharam até o Supremo Tribunal Federal (STF) nesta quinta-feira (7) para reunião com Dias Toffoli

  • Por Jovem Pan
  • 07/05/2020 18h33 - Atualizado em 07/05/2020 19h10
José Dias/PR Walter Braga Netto Ministro da Casa Civil, Walter Braga Netto

O ministro-chefe da Casa Civil, general Braga Netto, afirmou que a visita feita pelo presidente Jair Bolsonaro acompanhado de líderes empresariais e do ministro da Economia, Paulo Guedes, ao Supremo Tribunal Federal (STF), nesta quinta-feira (7), foi com o intuito de “compartilhar informações com outro Poder”.

“A finalidade do encontro foi, além de um ato de cortesia, compartilhar informações com outro Poder. Não houve nada de pressão”, destacou o ministro durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto nesta tarde.

O reunião no STF foi transmitida ao vivo nas redes sociais do presidente e tratou de assuntos econômicos e da retomada de setores da indústria – mesmo diante da pandemia do novo coronavírus no país, que já tem mais de 8 mil mortes por Covid-19.

Bolsonaro, Guedes, empresários e alguns parlamentares, incluindo o senador Flávio Bolsonaro, caminharam até o Supremo e foram recebidos pelo presidente da Corte, ministro Dias Toffoli.

De acordo com Braga Netto, a reunião com os empresários se iniciou na Casa Civil com a presença de Bolsonaro, onde foi apresentado um “um quadro altamente preocupante”.

Segundo o ministro, o presidente, ao conhecer o cenário, optou por ir até o Supremo. “Ele decidiu levar o assunto para compartilhar essa preocupação com outro Poder para que se tenha ciência do tamanho do problema que se avizinha. Não houve pressão. Há empresas paradas e não sabemos o que será do Brasil daqui a pouco”, ressaltou.

Ao deixar a reunião com Toffoli, Bolsonaro afirmou que o combate à pandemia do novo coronavírus e a recuperação da economia são “responsabilidade de todos” e por isso foi mostrar ao presidente da Corte “o que realmente está passando a atividade econômica no Brasil”.

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