Brasil ultrapassa a marca de 400 mil mortos por Covid-19
Total de infectados pelo novo coronavírus e suas variantes passa de 14,6 milhões; São Paulo é o Estado mais atingido, com 95,5 mil mortes, e Amazonas detém a maior taxa de mortalidade
O Brasil ultrapassou a marca de 400 mil mortos pela Covid-19 após registrar 3.001 novos óbitos pela doença nas últimas 24 horas. No momento, o total de vítimas fatais contabilizadas desde o começo da pandemia, em março de 2020, é de 401.186. No mesmo período, o país registrou 69.389 novos casos da doença, elevando o total de infectados pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) e suas variantes para 14.590.678. A média móvel de mortes por Covid-19 nos últimos sete dias aumentou, indo para 2.526, assim como a média de casos diários, que subiu para 60.386. Os dados foram divulgados pelo Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (Conass) através de atualização no sistema realizada às 18h desta quinta-feira, 29. Em termos absolutos, São Paulo é o Estado mais atingido pela Covid-19, com 2.888.158 casos e 95.532 mortes causadas pela doença. Já em números proporcionais, o Amazonas detém o maior índice de mortalidade (304,4 a cada 100 mil habitantes), enquanto Roraima possui a maior taxa de incidência (15.845 a cada 100 mil habitantes).
Carlos Lula, presidente do Conass, também publicou um texto lamentando a marca de 400 mil vítimas. Segundo ele, o número pode ser atribuído aos “erros de condução e a ausência de coordenação centralizada no nível federal”. “Autoridades máximas do país desprezaram a gravidade do momento e invocaram um falso dilema entre saúde e economia, resistindo a medidas capazes de refrear a progressão da contaminação, como o distanciamento social”, escreveu. Além disso, Lula reiterou a necessidade de ampliar a vacinação contra a doença no Brasil. Nesta quinta-feira, 29, a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19 decidiu convocar o ministro da Saúde Marcelo Queiroga e os ex-titulares da pasta Luiz Henrique Mandetta, Nelson Teich e Eduardo Pazuello para prestar esclarecimentos. O objetivo é apurar se houve ações e omissões do governo federal e eventuais desvios de verbas federais enviadas aos Estados no enfrentamento da pandemia.
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