Brasileiros são liberados no Zimbábue

Os três brasileiros que estavam presos na África foram liberados neste sábado (11). Eles foram detidos ontem (10) por policiais locais em uma mina de diamantes localizada a cerca de 270 quilômetros de Harare, capital do Zimb&a…

  • Por Débora Brito – Repórter da Agência Brasil
  • 11/11/2017 15h02
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Os três brasileiros que estavam presos na África foram liberados neste sábado (11). Eles foram detidos ontem (10) por policiais locais em uma mina de diamantes localizada a cerca de 270 quilômetros de Harare, capital do Zimbábue, onde participavam de um evento que discutia a questão de exploração de minérios em comunidades da região.

A embaixada do Brasil no país enviou um representante para acompanhar e prestar apoio aos brasileiros detidos, que passaram mais de 15 horas na delegacia local. Segundo o Itamaraty, o diplomata os encontrou em boas condições de saúde, sem sinais de agressão e já acompanhados por advogados.

Os brasileiros foram liberados depois de passar por um procedimento judicial e pagar multas de US$ 100 cada um por terem sido encontrados em um local de entrada não autorizada. Após a audiência de conciliação, eles solicitaram auxílio à embaixada brasileira para voltar para a cidade de Harare.

Eles integram movimentos sociais no Brasil que defendem a popularização das decisões sobre mineração no país. Um dos ativistas preso é o Frei Rodrigo Peret, da Comissão Pastoral da Terra e os outros dois, Jarbas Vieira e Maria Julia Gomes Andrade, ligados ao Movimento pela Soberania Popular na Mineração (MAM).

O coordenador Nacional do MAM, Beniézio Carvalho da Silva, informou à Agência Brasil que recebeu áudio dos militantes em que eles informaram que já estavam bem e acompanhados pelo Consulado brasileiro. Eles relataram que foram acusados de invadir uma área de segurança.

O evento do qual eles participavam era uma espécie de intercâmbio entre organizações que trabalham com comunidades afetadas pela exploração de minerais. As atividades terminariam amanhã (12), mas depois do ocorrido não há previsão de retorno dos ativistas ao Brasil.
 

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