Câmara terá que quebrar interstício para antecipar votação da Previdência para esta terça-feira

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa ser votada em dois turnos com um intervalo de cinco sessões de plenário entre as fases

  • Por Jovem Pan
  • 05/08/2019 17h37
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Luis Macedo/Câmara dos Deputados Imagem de arquivo do plenário da Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados cancelou a sessão de volta do recesso parlamentar desta segunda-feira (5), que deveria contar como prazo para a votação do segundo turno da reforma da Previdência. Eram necessários 51 deputados na Casa, mas 45 registraram presença. Uma nova sessão foi convocada para esta terça (6), às 9h.

Por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), a reforma precisa ser votada em dois turnos com um intervalo de cinco sessões de plenário entre as fases. O primeiro turno foi votado no dia 10 de julho. Três sessões foram realizadas depois disso e são necessárias mais duas para que os deputados possam votar o segundo turno.

A ideia inicial era de que uma sessão seria realizada nesta segunda e outra terça cedo, para que a votação tivesse início durante a tarde ou a noite da própria terça. Agora, os deputados devem tentar votar uma quebra de interstício, que é uma ferramenta prevista em regimento para pular esse intervalo de cinco sessões.

Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), almoçou com o seu par no Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e com o ministro da Economia, Paulo Guedes. Ao sair do encontro, Maia foi questionado se seria possível concluir a votação do segundo turno até quinta-feira, como ele havia previsto anteriormente. A resposta de Maia é que a conclusão dependeria do quórum.

*Com Estadão Conteúdo

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