Maia: proposta de auxílio aos estados deve ser aprovada sem alterações

Segundo ele, ‘não vai haver divergências entre a Câmara e o Senado em nenhum projeto’

  • Por Jovem Pan
  • 04/05/2020 15h25 - Atualizado em 04/05/2020 15h39
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Geraldo Magela/Agência Senado Inicialmente, a Câmara havia sugerido um outro texto, que não agradou à equipe econômica do governo; presidente do Senado, Davi Alcolumbre, negociou com Guedes

Depois do Senado aprovar o projeto de R$ 125 bilhões em auxílio a estados e municípios, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (4) que a proposta deve passar na Casa sem alterações. Se isso acontecer, segue para sanção presidencial.

Inicialmente, a Câmara havia sugerido um outro texto, que não agradou a equipe econômica do governo. Então, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), negociou um projeto com o ministro Paulo Guedes.

“Temos que ter maturidade de entender que se mudarmos algo, o texto volta para o Senado, e esse pingue-pongue não é a bom para a sociedade. Acho que tem distorções na proposta, mas é um avanço em relação ao que a equipe econômica queria no início. O Senado conseguiu mostrar para o governo a importância desse projeto”, ressaltou Maia.

Segundo ele, o objetivo das Casas é o mesmo: garantir recursos. “O valor é muito parecido com o que havíamos proposto no inicio, a forma de distribuição que foi alterada”, explicou. “Tenho trabalhado com os líderes para mostrar que, diferente do que muitos imaginavam, não vai haver divergências entre Câmara e Senado, nem nesse, quanto em nenhum outro projeto”, continuou Maia.

O presidente da Câmara disse, ainda, que essa proposta “é uma vitória da Casa”. “Foi importante colocarmos esse tema quando o governo era radicalmente contra, agrediu a Câmara de forma desnecessária, para chegar ao mesmo valor”, afirmou.

O auxílio a estados e municípios foi um dos motivos dos desentendimentos entre Maia e Guedes. De acordo com o ministro, os gastos propostos eram muito altos, e Maia chegou a acusar a equipe econômica de “espalhar fake news”.

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