Caminhoneiros descartam paralisação após reunião com ministro da Infraestrutura

  • Por Jovem Pan
  • 22/04/2019 22h03
Aloisio Maurício/Estadão Conteúdo Os caminhoneiros apoiaram a campanha de Jair Bolsonaro à Presidência da República Na reunião, foi prometido que o governo vai fiscalizar o cumprimento da tabela de preços mínimos para o frete rodoviário

Após reunião com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, nesta segunda-feira (22), caminhoneiros descartaram a chance de uma nova greve. Cerca de 30 representantes da categoria estiveram reunidos com o ministro por quase quatro horas e acordaram que o governo vai fiscalizar o cumprimento da tabela de preços mínimos para o frete rodoviário.

Ao deixar o encontro, eles afirmaram que as bases “foram acalmadas”. “Não houve um acordo, mas sim um compromisso de uma agenda positiva”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno.

Ele afirmou que os representantes levaram ao governo algumas questões que não eram de conhecimento das autoridades e que, em troca, receberam o compromisso de que a tabela será de fato fiscalizada. “Esse compromisso deve acalmar as bases e não deve haver paralisação nesse momento”, disse.

Bueno afirmou, ainda, que outro acordo feito foi de que a a tabela será reajustada de acordo com as mudanças do preço do diesel. O primeiro reajuste seria feito até o dia 29, de acordo com as alterações que o valor do combustível sofreu desde o início do ano. Segundo Bueno, o governo ficou de calcular de quanto será essa mudança. “A categoria está confiante nesse governo”, disse.

Um dos líderes da categoria, Wanderlei Alves, conhecido como Dedéco, acrescentou que os agentes de fiscalização serão os próprios caminhoneiros, que levarão denúncias de empresas que não estão cumprindo a tabela à CNTA, que por sua vez repassará à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e governo. O ministério teria se comprometido também a retirar multas a motoristas que fizerem as denúncias.

Na tarde desta segunda-feira (22), líderes da categoria haviam dito que uma paralisação no próximo dia 29 de abril dependia apenas do governo. 

* Com informações da Agência Estado

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