Capital paulista tem maior taxa de transmissão do coronavírus desde o começo da pandemia

Pesquisadores da USP e da UNESP preveem piora da situação no final do mês, com novos recordes

  • Por Jovem Pan
  • 26/01/2022 11h53 - Atualizado em 26/01/2022 11h58
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Aloísio Maurício/Estadão Conteúdo Em São Paulo, pessoas circulam de máscara para se proteger da infecção pelo novo coronavírus Em São Paulo, pessoas circulam de máscara para se proteger da infecção pelo novo coronavírus; taxa de transmissão bate recorde nesta quarta-feira

A taxa de transmissão do novo coronavírus na cidade de São Paulo atinge nesta quarta-feira, 26, seu maior patamar desde o início da pandemia no Brasil, de acordo com informações publicadas na plataforma SP Covid-19 Infro Tracker, coordenada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A taxa atinge 1,79, o que significa que cada 100 pessoas infectadas devem transmitir o vírus para outras 179. O recorde anterior foi registrado no dia 28 de março de 2021, quando chegou a 1,70.

A plataforma ainda faz uma previsão de piora para os próximos dias, estimando que a taxa de transmissão deva chegar a 1,86 em 31 de janeiro. O ideal é que a taxa fique sempre abaixo de 1, apontando que o contágio da Covid-19 está recuando. Quanto menor o número, maior a indicação de que o vírus e a infecção estão sob controle. A taxa recorde de infecção reflete diretamente na ocupação de leitos de UTI e enfermarias da capital pauslita, que, em um mês, subiu 600%.

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