Capital paulista tem maior taxa de transmissão do coronavírus desde o começo da pandemia
Pesquisadores da USP e da UNESP preveem piora da situação no final do mês, com novos recordes
A taxa de transmissão do novo coronavírus na cidade de São Paulo atinge nesta quarta-feira, 26, seu maior patamar desde o início da pandemia no Brasil, de acordo com informações publicadas na plataforma SP Covid-19 Infro Tracker, coordenada por pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Estadual Paulista (Unesp). A taxa atinge 1,79, o que significa que cada 100 pessoas infectadas devem transmitir o vírus para outras 179. O recorde anterior foi registrado no dia 28 de março de 2021, quando chegou a 1,70.
A plataforma ainda faz uma previsão de piora para os próximos dias, estimando que a taxa de transmissão deva chegar a 1,86 em 31 de janeiro. O ideal é que a taxa fique sempre abaixo de 1, apontando que o contágio da Covid-19 está recuando. Quanto menor o número, maior a indicação de que o vírus e a infecção estão sob controle. A taxa recorde de infecção reflete diretamente na ocupação de leitos de UTI e enfermarias da capital pauslita, que, em um mês, subiu 600%.
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