CAS pode analisar projeto de notificação compulsória de câncer na próxima quarta
Se for aprovado na próxima semana, o texto, de autoria da deputada Carmen Zanotto (PPS-SC), segue para o Plenário da Casa. A aprovação do projeto ganhou apoio de entidades e empresas ligadas à oncologia. O grupo de trabalho sem fins lucrativos Go All, que se posicionou favoravelmente ao texto, afirma que a atual base de dados sobre o câncer no Brasil “é irreal, falha e inconsistente, o que resulta em erros no direcionamento de investimentos” por parte do governo.
O grupo é integrado por empresas como Bristol-Myers Squibb e Pfizer, além de entidades como Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (Abrale), Associação Brasileira de Portadores de Câncer (AMUCC), Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama (Femama), Instituto Espaço de Vida, Instituto Lado a Lado pela Vida, Instituto Oncoguia e International Myeloma Foundation Latin America.
Ainda segundo a entidade, com base em informações atribuídas ao Ministério da Saúde, é provável que existam entre 800 mil e 900 mil brasileiros passando por tratamento para algum tumor maligno, entre pacientes recém-diagnosticados e reincidentes. Mas a informação oficial disponível mais recente, de 2015, é de apenas 68 mil casos registrados em hospitais pelo Brasil naquele ano, prossegue o grupo.
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