Cidade de São Paulo usará todas as vacinas disponíveis para aplicação da primeira dose

No entanto, segundo o Plano Nacional de Imunização, metade dos imunizantes enviados aos estados pelo Ministério da Saúde devem ser reservados para a aplicação da segunda dose

  • Por Jovem Pan
  • 27/01/2021 16h39 - Atualizado em 27/01/2021 17h39
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LUCAS LACAZ RUIZ/ESTADÃO CONTEÚDO - 27/01/2021 Profissional da saúde aplica vacina contra a Covid-19 A cidade de São Paulo iniciou a vacinação no dia 19 de janeiro

A Secretaria Municipal da Saúde de São Paulo irá usar todas as vacinas contra a Covid-19 disponíveis para a aplicação da primeira dose dos imunizantes, visando aumentar a quantidade de paulistanos vacinados. Segundo o Plano Nacional de Imunização (PNI), porém, metade das doses enviadas aos estados pelo Ministério da Saúde devem ser reservadas para a aplicação da segunda dose. A capital paulista recebeu da 203 mil doses da CoronaVac e 165.300 doses da vacina desenvolvida pela empresa AstraZeneca em parceira com a Universidade Oxford. Segundo a Prefeitura de São Paulo, as vacinas recebidas serão utilizadas em sua totalidade na primeira dose. Em nota, a Secretaria Municipal afirmou que a segunda dose da vacina de Oxford/AstraZeneca será aplicada de 4 a 12 semanas após a primeira dose, enquanto a CoronaVac, de 2 a 4 semanas. O intervalo exato não foi informado. A pasta da cidade de São Paulo informou que o quantitativo destinado à segunda dose será recebido através do Programa Estadual de Imunização.

Na manhã desta quarta-feira, 27, durante coletiva de imprensa, o governo do Estado de São Paulo anunciou que estuda a possibilidade de aumentar o intervalo entre as doses para aumentar a quantidade de imunizados em um primeiro momento. O imunizante desenvolvido pela chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan prevê um intervalo de até 28 dias entre as doses. Novos estudos do Butantan, porém, apontam que uma diferença de 21 a 28 dias entre cada dose pode amplificar a eficácia da vacina. Segundo o coordenador do Centro de Contingência, Paulo Menezes, o governo estuda um intervalo maior do que 28 dias.

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