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Com funcionários em greve, Avianca diz ‘não medir esforços’ para garantir salários

Em meio à greve mobilizada pelos próprios funcionários nos aeroportos de Congonhas (São Paulo) e Santos Dumont (Rio de Janeiro), a Avianca informou que “não está medindo esforços” para garantir os salários dos trabalhadores. A afirmação foi feita em nota pela companhia nesta sexta (17).

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A paralisação, que começou às 6h da manhã, foi anunciada na última segunda-feira pelo Sindicato Nacional dos Aeronautas (SNA) e deve permanecer até que a companhia atenda às reivindicações.

Os tripulantes pedem a regularização dos salários e o pagamento de diárias. A companhia, que possuía 13,77% do mercado brasileiro, entrou em recuperação judicial no final do ano passado e, desde então, tem cancelado grande parte dos seus voos.

“Lamentamos ter que tomar uma atitude drástica, mas a categoria não pode ficar nesta situação, já que isso afeta a segurança de voo. Nós contamos com o bom senso da Avianca para que transtornos sejam evitados”, afirmou, em nota, o presidente do SNA, comandante Ondino Dutra.

O sindicato informou ainda que a companhia iniciou, no começo da semana, uma redução do quadro de tripulantes, e que cerca de 900 funcionários devem ser demitidos.

Por volta das 10h30 desta sexta-feira, 13 voos da Avianca já haviam sido cancelados, segundo o site da Infraero. Conforme a empresa, os aeroportos operam normalmente e a manifestação ocorre de forma pacífica.

Em nota, a companhia afirmou esperar que o sindicato “cumpra a decisão da Justiça de manter, ao menos, 60% da operação da companhia, e que os colaboradores que estão se apresentando para trabalhar sejam respeitados e não impedidos de assumir suas funções”.

Estadão Conteúdo

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