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Concessões dos aeroportos de Congonhas e Santos Dumont devem sair até 2022, diz ministro

DF - BOLSONARO/TRANSIÇÃO/MINISTÉRIO DA INFRAESTRUTURA - POLÍTICA - O engenheiro Tarcísio Gomes de Freitas, futuro ministro da Infraestrutura, chega ao Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília (DF), nesta quinta-feira (29), onde funciona o gabinete de transição para a gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro. 29/11/2018 - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

Os aeroportos de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e Congonhas, em São Paulo, fazem parte da lista de 44 deles que devem ser concedidos à iniciativa privada até 2022. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (24) pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas.

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De acordo com ele, os leilões serão divididos em duas etapas. A primeira, prevista para começar em outubro de 2020, contará com a concessão de 22 aeroportos, divididos entre os blocos Sul, Centro-Oeste e Norte 1. Na segunda, que deve acontecer entre o fim de 2021 e início de 2022, virão os outros 22, com o bloco Norte 2 e dois blocos do Sudeste, um encabeçado pelo Santos Dumont e outro pelo Aeroporto de Congonhas.

“Por que eles ficaram por último?”, questionou Freitas, explicando logo em seguida: “Esses dois aeroportos são muito importantes para a estabilidade financeira da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária). Tem dois objetivos. Primeiro, estamos convidando o investidor a conhecer o mercado brasileiro e já vir para a sexta rodada. E é como se a gente afirmasse assim: o melhor está ficando para o final.”

Em seu discurso, o ministro avaliou, ainda, que a concessão dos aeroportos vai impulsionar o mercado de aviação civil e afirmou que o governo planeja “mudar a vocação da Infraero”. “Ela começa agora a olhar para os aeroportos regionais. Uma das nossas preocupações é fomentar a aviação regional, que vai acabar alimentando os aeroportos de grande porte que são hoje administrados pela Infraero e serão transferidos para a inciativa privada”, afirmou.

O ministro lembrou que o governo testou, em março, esse modelo de leilão de concessão em blocos, na época com 12 aeroportos. Para ele, o resultado foi bem sucedido. “O modelo deu certo, foi bem aceito, os investidores vieram e tivemos ágios bastante interessantes”.

*Com informações da Agência Brasil

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