Congresso instala comissão para acompanhar incêndios na Amazônia

  • Por Jovem Pan
  • 28/08/2019 18h18
EFE/Joédson Alves Imagem de árvores e plantas pegando fogo na Amazônia Grupo poderá oferecer soluções para a situação da Amazônia por meio de propostas legislativas

O Congresso instalou, nesta quarta-feira (28), a Comissão Mista Permanente sobre Mudanças Climáticas (CMMC), que vai acompanhar, até dezembro, a situação das queimadas e do desmatamento ilegal na Amazônia. O colegiado é formado por deputados e senadores.

O senador Zequinha Marinho (PSC-PA) foi eleito para presidir a comissão e o deputado Edilázio Júnior (PSD-MA) como relator. A Comissão não terá poder de investigação ou prerrogativa de identificar responsáveis pelas ocorrências, o que caberia a uma comissão parlamentar de inquérito (CPI).

Júnior destacou que a CMMC poderá oferecer soluções para a situação da Amazônia por meio de propostas legislativas. O relatório final será apresentado em dezembro. Na próxima semana, o relator vai expor um cronograma de trabalho. Na sessão do colegiado, Edilázio Júnior defendeu penas mais duras para o desmatamento ilegal.

Alinhamento

Zequinha Marinho é alinhado a alguns projetos do governo do presidente Jair Bolsonaro para a Amazônia, entre eles o avanço da regularização fundiária na região. Para o senador do PSC do Pará, o processo faria com que proprietários de terra se mobilizassem para impedir crimes ambientais. “Terra que não tem dono acontece tudo isso que aconteceu nos últimos anos, inclusive agora”, disse.

O senador citou ainda que agricultores familiares usam queimadas para derrubar vegetações e replantar. “Este é o momento de trazer isso porque, a partir de setembro, outubro, já começa a chuva e ele precisa plantar. Então, temos que substituir o fogo pelo trator”, declarou, ao defender a modernização do campo. Zequinha Marinho afirmou ainda que o Poder Executivo brasileiro não deve rejeitar auxílio financeiro externo para a Amazônia.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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