Coronavírus: Mandetta quer postos de saúde com horário estendido e pede mais recursos
O Ministério da Saúde pretende aumentar de 1,7 mil para 6,7 mil postos abertos para atendimento e prevenção do Covid-19. Ministro participa de audiência na Câmara dos Deputados nesta quarta
O ministro da Saúde, Henrique Mandetta, que participa de audiência da Câmara dos Deputados nesta quarta-feira (11) sobre as medidas de enfrentamento ao novo coronavírus informou que a pasta deseja disponibilizar mais de 6 mil postos de saúde com horário estendido para atender a população.
Para viabilizar a medida, no entanto, é necessário que mais recursos sejam destinados ao combate do Covid-19 – tanto o ministro quanto os parlamentares que participam da audiência defendem ampliar os repasses para a pasta.
“Temos 40 milhões de brasileiros onde as espirais [de contaminação] podem ser maiores. A gente quer aumentar de 1,5 mil para 6,7 mil postos de saúde com horário estendido. Este é um dos motivos pelos quais estou pedindo recurso, pois para fazer isso tenho impacto de quase R$ 1 bi”, pontuou Mandetta.
O ministro ainda destacou o aumento no custo dos insumos utilizados para prevenção e tratamento do coronavírus. Segundo ele, o preço das máscaras de proteção chegou a subir mais de 1.800%.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, que participa da audiência, garantiu que a Casa “está à disposição” para adoção de medidas e que pretende atuar viabilizando alocação de recursos para municípios e Estados.
Sobrecarga no SUS
De acordo com Mandetta, apesar da baixa letalidade do vírus, o Covid-19 pode sobrecarregar o Sistema Único de Saúde (SUS). “O vírus é extremamente duro; ele derruba é o sistema de saúde. Se ele não tem uma letalidade individual elevada, ele tem uma letalidade ao sistema de saúde”, disse.
Ainda nesta quarta, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus e destacou também que o número de casos registrados, mortes e países afetados deve aumentar nas próximas semanas.
O ministro defendeu ainda que a população mantenha a higiene das mãos em dia, a etiqueta respiratória ao tossir e espirrar, e cuidado no contato com idosos, parcela da população mais suscetível ao vírus, evitando visitas à asilos e pessoas com mais idade.
*Com informações da Agência Brasil e Câmara Notícias
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