Jovem Pan
Publicidade

Coronavírus: ‘Quem não tem máscara descartável, faz com pano e elástico’, diz Saúde

Coronavírus: edital prevê dez itens que podem ser doados no combate a Covid-19

A falta de máscaras descartáveis para evitar a contaminação pelo novo coronavírus levou o Ministério da Saúde a orientar a população a fazer suas próprias máscaras, com o uso de tecido e elástico, caso não tenha o material descartável.

Publicidade
Publicidade

“É uma barreira física. Vamos deixar as máscaras descartáveis para serem utilizadas pelos hospitais e profissionais de saúde”, disse João Gabbardo dos Reis, secretário executivo do Ministério da Saúde.

Atualmente, segundo os dados mais recentes da pasta, o Brasil tem 46 mortes e 2.201 casos confirmados do novo coronavírus. 

“A máscara, para a população que quer impedir de contaminar outras pessoas, é uma barreira. Faz com pano, quem não tem alternativa. Pega um tecido, coloca um elástico, é uma barreira física para que não haja, ao falar, ao tossir ou espirrar, a disseminação de gotículas que possam contaminar outras pessoas. Vamos deixar as máscaras, essas que têm registros, aprovadas pela Anvisa, que sejam usadas nos hospitais, pelos profissionais da saúde”, disse.

O governo afirmou que tem procurado adquirir as máscaras em diversos países e que já comprou todo o estoque disponível no Brasil. Mesmo assim, tem enfrentado dificuldades. “A questão da máscara é insuficiente no mundo inteiro. Os Estados Unidos não têm máscara suficiente, o mundo não tem. Estamos fazendo esforço do que é possível”, disse Gabbardo.

As exportações de máscaras foram proibidas. Ontem, uma operação prendeu 5 milhões de máscaras em Santa Catarina, material que estava pronto para ser exportado, segundo o Ministério da Saúde

“Entre ontem e amanhã, vamos fazer 71 apreensões com apoio da Receita Federal, 71 apreensões de exportações de produtos que não podem mais ser exportados, como respiradores, monitorados e equipamentos de proteção individual”, comentou. Segundo o secretário, a remessa de material enviado nesta semana para a Itália refere-se a um acordo semanas atrás, que já estava firmado.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicidade
Publicidade