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Covas ameaça substituir secretário se ônibus tiverem passageiros em pé

SP - HOMEM-MORRE-ELETROCUTADO-PONTO-ÔNIBUS-AVENIDA-RIO-BRANCO - GERAL - Homem identificado como Caíque de 22 anos morre eletrocutado em ponto ônibus na Avenida Rio Branco nos Campos Elíseos em São Paulo (SP), nesta quinta-feira (09). Segundo a Polícia, ele era morador de rua e havia chegado à cidade há três anos, vindo de Goiânia. Ele sofreu uma descarga elétrica quando tentava se abrigar da chuva.

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas, ameaçou nesta segunda-feira (8) substituir o secretário municipal de Transportes, Edson Caram, se ele não resolver até sexta-feira, junto às empresas de ônibus, o problema dos carros lotados.

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Em coletiva ao lado governador, João Doria, ele reclamou que o secretário havia garantido que nesta semana não haveria passageiro em pé. “Na sexta-feira, quando as concessionárias e escritórios puderam ser reabertos, tivemos 1,206 milhão de pessoas no transporte público municipal que não é muito diferente do que havíamos observado nas últimas quatro semanas. […] Hoje pela manhã o número que a gente tem é que 5% das linhas tinham passageiros em pé. O secretário tem até sexta-feira para conseguir fazer isso. Se até sexta-feira ele não conseguir, a partir da segunda-feira é outro secretário que vai fazer isso”, afirmou Covas.

A meta da Prefeitura é fazer com que os ônibus circulem apenas com a capacidade de passageiros sentados.

Segurança nos transportes

A falta de condições de distanciamento no transporte público tem sido usada por adversários do prefeito para questionar as ações de Covas na retomada das atividades econômicas. Eles questionam como a Prefeitura pode fazer exigências duras aos setores que querem reabrir, como a realização de testes em funcionários, se não garante condições nas linhas de ônibus.

Na coletiva, Covas anunciou a reabertura da primeira unidade do Descomplica na cidade desde o início da pandemia. Segundo o prefeito, depois da reabertura do Descomplica do Campo Limpo, realizada hoje, outras unidades voltarão a funcionar desde que cumpram exigências sanitárias como capacidade de atendimento de no máximo 20%, limite de quatro horas diárias, rodízio de funcionários, higienização frequente dos equipamentos, realização de testes em todos os funcionários e uso de termômetros para aferir a temperatura dos usuários.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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