Covid-19: Brasil soma 907 mortes e mais de 51 mil novos casos

Desde o início da pandemia o país já registrou 125.521 óbitos e 4.092.832 casos da doença

  • Por Jovem Pan
  • 04/09/2020 19h42 - Atualizado em 04/09/2020 19h55
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EFE/Andre Borges Ambulância diante do Hospital de Brasília As mortes por Covid-19 passaram de 125 mil no Brasil

Nessa sexta-feira, 4, o Ministério da Saúde atualizou os dados da Covid-19 no Brasil. Nas últimas 24 horas foram registradas 907 mortes e 51.194 casos, no total o país já soma 125.521 óbitos e 4.092.832 novos casos. A taxa de mortalidade está em 59,7 e a letalidade em 3,1%. Segundo a pasta, o número de pessoas recuperadas é de 3.278.918, sendo que outras 688.393 seguem em acompanhamento médico. O Estado de São Paulo chegou nessa sexta aos 31.091 mortos e tem 845.016 casos confirmados do novo coronavírus, o maior índice do país.

Ainda hoje, a Organização Mundial de Saúde (OMS) rebateu a declaração do presidente Jair Bolsonaro sobre “ninguém pode obrigar ninguém a tomar vacina”. A cientista-chefe da organização, Soumya Swaminathan, destacou que o primeiro aspecto a ser considerado é que as vacinas erradicaram doenças como sarampo e varíola e fizeram muito pela humanidade. “Essas declarações mostram o quanto é necessário educação, transparência e informação pública sobre a importância das vacinas no geral, e em seguida sobre a vacina contra a Covid-19“, disse. Ela ainda reforçou que nenhuma vacina será liberada antes de os órgãos reguladores e a própria OMS estarem confiantes sobre a segurança e eficácia da imunização.

Estudo aponta que vacina russa induziu resposta imune ao coronavírus

Foi revelado nesta sexta-feira, 4, um estudo que apontou resultados preliminares da vacina russa contra a Covid-19. A pesquisa mostra que o composto é seguro, não possui efeitos colaterais severos e é capaz de produzir anticorpos contra a infecção causada pelo novo coronavírus. O estudo foi conduzido pela publicação científica The Lancet. “Os testes russos mostraram, como resultados iniciais, que as vacinas em potencial não causaram efeitos colaterais e foram capazes de induzir resposta imunológica”, afirmou a revista no Twitter. A Sputinik V foi a primeira a ser registrada no mundo causou muita desconfiança, inclusive da Organização Mundial da Saúde (OMS), pela falta de transparência da Rússia sobre as pesquisas científicas e seus métodos de criação.

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