Crivella sobre serviços essenciais: ‘Decreto de Bolsonaro não é impositivo’

  • Por Jovem Pan
  • 13/05/2020 16h39 - Atualizado em 13/05/2020 16h39
Saulo Angelo/Futura Press/Estadão Conteúdo Marcelo Crivella é o atual prefeito do Rio de Janeiro

Aliado do presidente Jair Bolsonaro, o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, minimizou nesta quarta-feira (13) a importância do decreto presidencial que classificou academias, salões de beleza e barbearias como serviços essenciais durante a pandemia do novo coronavírus. A Prefeitura já havia afirmado ontem que não reabriria esses locais.

“O decreto não é imperativo, impositivo, determinante”, ressaltou Crivella nesta manhã. Segundo o prefeito, ele tem mantido contato com Bolsonaro, que “entende” a importância das medidas de isolamento adotadas em terras cariocas. “O presidente vê todo o Brasil, e nós estamos vendo o Rio. Temos 5.700 municípios no País, nem todos têm casos de coronavírus. A grande maioria não tem. Os mais difíceis são esses onde nós tivemos muitas pessoas viajando para o exterior no início do ano”, apontou.

O Supremo Tribunal Federal (STF) já decidiu que estados e municípios têm autonomia para determinar as próprias formas de isolamento contra a Covid-19.

Perguntado sobre uma futura saída do isolamento, Crivella disse que isso só será possível no Rio quando houver leitos abertos e as curvas de contaminação da doença estiverem diminuindo. “Todos nós queremos (voltar à rotina), não há um carioca que não queira. Mas temos que voltar com o nível de infecção baixo, que não coloque em risco as pessoas com comorbidades e idosos, e precisamos ter leitos”, afirmou.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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