Custos do carvão ativado não poderão ser repassados pela Cedae ao consumidor
A Agência Reguladora de Energia e Saneamento Básico do Estado do Rio de Janeiro (Agenersa) determinou que a Cedae deve custear todo o tratamento de água do Rio Guandu com o carvão ativado. A concessionária não poderá, portanto, repassar esse custo para o consumidor final.
A Cedae irá pulverizar o carvão ativado na estação de tratamento do Guandu, que abastece a região do Grande Rio. Desde o início de janeiro, a água que chega às torneiras dos moradores do Rio de Janeiro e da Baixada Fluminense tem apresentado cheiro e gosto terroso, devido a presença da geosmina, uma substância orgânica formada por algas.
Degustador
A Agenersa também determinou que a Cedae passe a comunicar imediatamente qualquer alteração na água para a população.
A Companhia será também obrigada a ter um degustador, que avaliará a qualidade da água. A Agenersa também solicitou que a Polícia Federal remeta o relatório do inquérito que investiga a alteração da água à agencia, assim que concluído.
* Com informações da Agência Brasil.
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