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Damares exonera aliado de Osmar Terra envolvido em contratação suspeita

Nas redes sociais, Damares fala sobre a apreensão de maconha em avião da Igreja do tio

A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, exonerou seu subsecretário de Planejamento, Orçamento e Administração, Paulo Roberto de Mendonça e Paula. A saída foi confirmada pela edição desta sexta-feira do Diário Oficial da União.

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Segundo a publicação do do DOU, Mendonça pediu para sair da pasta. Informações publicadas pelo jornal O Estado de São Paulo nesta quinta-feira revelaram que Mendonça foi o responsável por assinar um contrato de R$ 7 mi com uma empresa de tecnologia que seria usada como laranja para desvio de dinheiro público. Ele era aliado do deputado Osmar Terra (MDB-PR), ex-ministro da Cidadania demitido por Bolsonaro também nesta semana.

Segundo a reportagem, apesar de Terra ter afirmado que demitiu toda a equipe responsável pela contratação da Business to Technology (B2T) do Ministério da Cidadania, quatro funcionários ainda mantinham seus cargos no governo. O ministério fez a contratação mesmo após os alertas feitos por duas concorrentes e por órgãos de controle.

O contrato com o ministério agora comandado por Lorenzoni com a B2T foi assinado em julho de 2019, no valor de R$ 6,9 mi, época em que Mendonça era subsecretário de Assuntos Administrativos da pasta. Em setembro, ele foi promovido a diretor de programa e logo depois, exonerado. Em novembro, ganhou novo cargo, desta vez no ministério de Damares, onde respondia diretamente para a secretaria executiva.

A B2T foi algo da Operação Gaveteiro, da Polícia Federal, que investiga o desvio de R$ 50 mi do extinto Ministério do Trabalho entre 2016 e 2018, durante a gestão Temer. Em nota, Osmar Terra afirmou ao jornal que afastou todos os envolvidos na contratação, e solicitou um ‘pente-fino’ nos contratos da área.

* Com Estadão Conteúdo

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