Delator do PCC executado no Aeroporto de Guarulhos carregava R$ 1 milhão em joias

Segundo informações preliminares, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach viajou a Maceió para cobrar uma dívida e recebeu como pagamento itens como anéis, colares e pulseiras; material está sob custódia da polícia

  • Por da Redação
  • 10/11/2024 14h57 - Atualizado em 10/11/2024 15h22
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Reprodução/Jovem Pan News Socorristas atendem homem baleado e caído no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos Socorristas atendem homem baleado e caído no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos

O empresário Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, de 38 anos, foi morto a tiros no Aeroporto Internacional de Guarulhos, na última sexta-feira (8). Delator do Primeiro Comando da Capital (PCC), Gritzbach levava em sua bagagem joias avaliadas em mais de R$ 1 milhão, incluindo anéis, colares e pulseiras de marcas de luxo, como Bulgari, Vivara e Cartier. Além das joias, foram encontrados R$ 620 em dinheiro, um relógio Rolex, um celular e um notebook. O material foi apreendido e está sob a custódia do Departamento Estadual de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

Segundo informações preliminares, Gritzbach viajou a Maceió para cobrar uma dívida e recebeu as joias como pagamento. Sua namorada, que o acompanhava na viagem, entregou as joias à polícia e relatou que ele havia sofrido ameaças de morte. Em colaboração com o Ministério Público de São Paulo (MP-SP), Gritzbach havia denunciado supostos esquemas de corrupção envolvendo policiais e informou detalhes sobre operações financeiras do PCC. Ele também registrou um áudio em que dois indivíduos discutem o pagamento de R$ 3 milhões para sua execução, evidência que foi compartilhada com o Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado).

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No momento do assassinato, Gritzbach estava desembarcando no Terminal 2 do aeroporto quando foi alvejado por dez tiros disparados por dois homens que saíram de um veículo preto. Policiais militares faziam a escolta do empresário, mas nenhum deles estava presente no local devido a alegados problemas técnicos nos veículos. Investigadores suspeitam de falha intencional, e essa hipótese é uma das linhas de investigação do DHPP. Após o ataque, os suspeitos abandonaram o veículo utilizado na ação, no qual foram encontradas duas armas — um fuzil e uma pistola — que aguardam confirmação pericial sobre seu uso no crime.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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