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Desmate cresce 13,7% na Amazônia e atinge pior marca em dez anos

Brasil, Tailândia, PA. 26/02/2008. Trabalhador em carvoaria localizada em estrada vicinal do município de Tailândia (PA). A Operação Arco de Fogo foi iniciada para combater o desmatamento na Amazônia Legal e terá início pelas madeireiras, mas também atingirá as carvoarias. A Secretaria do Meio Ambiente do Pará (Sema) calcula que, das 90 serrarias existentes em Tailândia, 69 são irregulares e somente 21 têm licença para funcionar.Durante a Operação, iniciada no dia 25/03 na cidade para conter o desmatamento da Amazônia, a PF apreendeu 4,9 mil m³ de madeira, 845 metros de carvão, 13 motosserras, dois tratores, um caminhão e equipamentos de serraria. Nove estabelecimentos também foram interditados. Durante a ação, que também conta com agentes da Força Nacional de Segurança (FNS), 415 carvoarias terminaram derrubadas. Sessenta delas foram destruídas pelos próprios donos, que, com isso, pretendiam evitar problemas com a fiscalização. - Crédito:BETO BARATA/ESTADÃO CONTEÚDO/AE/Codigo imagem:10927

O desmatamento na Amazônia aumentou 13,7% e atingiu o pior volume de devastação dos últimos dez anos. Os dados do governo são referentes ao período de agosto de 2017 a julho de 2018 e são comparados com períodos iguais. Ao todo, a remoção total de vegetação da região atingiu 7,9 mil quilômetros quadrados – tamanho igual a cinco cidades de São Paulo.

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O resultado obtido pela gestão do presidente Michel Temer é o maior desde o período entre 2007 e 2008, quando o desmate chegou a 12,9 mil km², segundo o sistema de monitoramento amazônico do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). A alta na taxa quebra o ciclo de 2016 e 2017, que teve um recuo de 16% nesse tipo de ocorrências.

O mapeamento se baseia em imagens de satélite para registrar e quantificar as áreas desmatadas maiores do que 6,25 hectares (equivalentes a 62,5 m²). O Inpe classifica como “desmatamento” a “remoção completa da cobertura florestal”, independentemente da utilização ou não dessas áreas para outros fins no futuro.

Série histórica do desmate amazônico

*Com informações do Estadão Conteúdo

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