Dilma analisa nomes que vão fazer parte do novo “Conselhão”

  • Por Agência Estado
  • 11/01/2016 20h23
BRA01. BRASILIA (BRASIL), 21/12/15.- La presidenta brasileña, Dilma Rousseff, habla hoy, lunes 21 de diciembre de 2015, en la ceremonia de toma de posesión del nuevo ministro de Hacienda Nelson Brabosa, en el Palacio del Planalto, Brasilia, Brasil. Rousseff afirmó hoy que la renuncia de Joaquim Levy al Ministerio de Hacienda "no altera la meta de recuperar el equilibrio fiscal", con la que está "totalmente comprometido" el nuevo ministro, Barbosa. EFE/ Adriano Machado EFE/ Adriano Machado Presidente Dilma Rousseff

O ministro-chefe da Casa Civil, Jaques Wagner, apresentou à presidente Dilma Rousseff nesta segunda-feira, 11, uma lista de 90 nomes que deverão fazer parte da nova formação do Conselho de Desenvolvimento Econômico, conhecido como Conselhão. Somente após o aval de Dilma, o ministro vai fazer os convites oficiais aos integrantes. 

A primeira reunião do colegiado está marcada para o próximo dia 28. Segundo uma fonte da Casa Civil, a taxa de renovação deve ficar em torno dos 50%. Empresários como Jorge Gerdau, Luiz Carlos Trabuco e Luiza Trajano vão continuar fazendo parte do grupo, que terá a difícil missão de ajudar o governo a encontrar soluções para a crise e elaborar medidas para que o País possa voltar a crescer.

Na semana passada, Gerdau esteve em Brasília para uma reunião com o novo ministro da Fazenda, Nelson Barbosa. Após o encontro, declarou que estaria presente na primeira reunião do novo grupo

Além de quadros importantes do PIB brasileiro, farão parte do colegiado representantes de sindicatos, como a Central Única dos Trabalhadores (CUT), e de entidades como a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).

Criado em 2003 durante o primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Conselhão não teve a mesma importância sob o governo Dilma e se reuniu pela última vez em julho de 2014

Na era Lula, porém, o grupo foi responsável pela elaboração de medidas importantes para que a crise econômica mundial de 2008 não atingisse o País em cheio. Uma das soluções adotadas pelo petista na época, a de promover políticas anticíclicas de aquecimento da economia, foi elaborada com ajuda do colegiado.

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