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‘Doria está morto’, diz Bolsonaro sobre corrida presidencial para 2022

O presidente Jair Bolsonaro se reúne com o governador de São Paulo, João Doria, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, na capital paulista.

O presidente Jair Bolsonaro deu mais uma alfinetada no governador de São Paulo, João Doria, neste sábado (31). Ele comentou sobre a proposta orçamentária para 2020, que pode impor um apagão à máquina pública, e afirmou que esse arrocho nas contas pode atrapalhar uma tentativa de reeleição em 2022.

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No entanto, disse não estar preocupado com um de seus potenciais adversários na corrida eleitoral: “Doria está morto”, disparou. Na conversa, Bolsonaro declarou que o tucano tem “enchido o seu saco”, e, por isso, tem respondido à altura, mas que não o vê como uma ameaça para uma eventual reeleição.

Ele ainda provocou que Dória era “peixe” do PT e que começou a dizer que sua “bandeira não era vermelha” somente depois da entrada da ex-presidente Dilma Rousseff.

Provocações

Em live semanal na última quinta-feira (29), Bolsonaro criticou o governador de São Paulo e o apresentador de televisão Luciano Huck por contratarem financiamento do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) no período de 2009 a 2014, durante governo petista, para comprar jatinhos da Embraer.

“Luciano Huck, que teta hein? Eu sou o ‘último capítulo do caos’… Não foi ilegal a compra, eu reconheço, mas só peixe. João Doria comprou também, comprou Doria?”, perguntou Bolsonaro na ocasião. “Explica isso aí, só peixe amigão, do Lula e da Dilma”, continuou.

“Depois vejo o Doria falando de vez em quando ‘minha bandeira nunca será vermelha’ [cor da bandeira do PT]. É brincadeira hein, quando estava mamando lá a bandeira era vermelha, com foice e martelo sem problema nenhum [em referência aos símbolos da bandeira comunista]”, finalizou, ironicamente.

No dia seguinte, Doria esclareceu que “tinha posições bem distintas” e que “nunca precisou mamar em teta nenhuma”. “Eu não devolvo a ofensa e nem vou entrar dentro dessa linha de confronto. Presidente Bolsonaro, eu não vou entrar dentro dessa polêmica”.

* Com informações do Estadão Conteúdo

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