Doria: Saída de Mandetta seria ‘desastre e risco para saúde pública’

O governador também lamentou a demissão do secretário do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira

  • Por Jovem Pan
  • 15/04/2020 14h12 - Atualizado em 15/04/2020 14h17
Bruno Escolástico/Estadão Conteúdo João Doria João Doria renunciou ao governado do estado de São Paulo para concorrer ao comando do Palácio do Planalto

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), disse que seria um “desastre” e “um risco para a saúde pública do País” o eventual desligamento do ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, da pasta e criticou alterações no quadro de secretários.

“Haverá o risco de não mais termos uma orientação técnica, baseada e fundamentada na saúde e na Medicina, sim uma orientação política e ideológica”, disse o governador paulista.

Segundo o secretário de Saúde de São Paulo, José Henrique Germann, “é um erro estratégico do governo (federal) alterar essa equipe de trabalho que está absolutamente engajada e conhece os problemas que estamos enfrentando”.

Doria também lamentou o pedido de demissão divulgado na manhã desta quinta-feira (15) do secretário de Vigilância em Saúde, Wanderson de Oliveira, do Ministério da Saúde. “Perdemos um guerreiro que tem ajudado a saúde pública brasileira”, disse.

Isolamento no estado

O governador também informou que a taxa de isolamento social em São Paulo nesta terça-feira, 14, foi de 50%, mesmo número divulgado nesta segunda. Segundo ele, mesmo considerando que a meta do Estado é atingir o nível de 70% da população em quarentena, a atual taxa não é ruim.

“Temos que estimular a população a seguir de forma determinada seu isolamento”, reiterou Doria nesta quarta durante a coletiva de imprensa.

Perguntado sobre se o governo paulista pretende adotar medidas mais rígidas para conter a saída da população às ruas, o governador afirmou que São Paulo irá seguir as mesmas recomendações pelo menos até o próximo dia 22, quando termina o prazo estipulado para a quarentena no Estado. “Após esta data faremos uma avaliação e tomaremos as decisões que forem necessárias”, concluiu o tucano.

*Com informações do Estadão Conteúdo

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