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Eduardo Bolsonaro rebate críticas feitas ao pai pelo prefeito de NY: ‘O idiota está por toda parte’

Brasília - Eduardo Bolsonaro, e o pai, Jair Bolsonaro após o Conselho de Ética da Câmara arquivar duas representações (12/17 e 13/17) contra o deputado por quebra do decoro (Fabio Rodrigues Pozzebom/ Agencia Brasil)

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e filho do presidente Jair Bolsonaro, rebateu, neste sábado (13), as críticas feitas pelo prefeito de Nova York, Bill de Blasio, sobre o pai. Nesta sexta-feira (12), o prefeito havia pedido que fosse cancelada uma homenagem ao presidente que estava marcada para dia 14 de maio no Museu de História Natural do EUA. Bolsonaro seria homenageado “pessoa do ano” em um evento da Câmara Brasileira de Comércio nos Estados Unidos.

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De Blasio disse que o presidente brasileiro é “um ser humano perigoso”. Ele citou como exemplos a intenção de Bolsonaro em “desenvolver” a floresta amazônica, o que poderia colocar todo o planeta em risco, e as práticas homofóbicas e racistas do presidente.

“Se estamos falando de uma instituição financiada com dinheiro público e de alguém que está fazendo algo destrutivo, fico desconfortável com a situação”, afirmou.

Eduardo Bolsonaro respondeu, associando os julgamentos ao “globalismo”. “O movimento cultural que ocorre no Brasil ocorre da exata mesma e mesma forma no Chile, Inglaterra, França e, claro, nos EUA. Isso visa a construção de um novo mundo suprimindo as culturas locais. Depois falamos que são GLOBALISTAS e ainda há quem queira fazer chacota conosco”, escreveu no Twitter.

Além disso, Eduardo replicou uma publicação do também deputado Paulo Eduardo Martins (PSC-PR) em que ele escreve: “É a prova que ‘o idiota’  não habita somente a América Latina. “O idiota’ está por toda parte.”

Após uma onda de comentários negativos, o perfil oficial do Museu afirmou, na quinta-feira (11), que estava “profundamente preocupado e que está explorando alternativas”.

Nesta sexta-feira (12), no entanto, um porta-voz disse que “este é um evento privado que, de maneira nenhuma, reflete a posição do Museu de que é urgente conservar a floresta Amazônica”, sem deixar claro o que acontecerá com a cerimônia.

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