Eduardo Leite pede que governo federal ‘entre em campo’ para pagar salários e evitar demissões no RS

Governador cobrou da União um programa de manutenção de renda e emprego nos próximos dias e disse que deve se reunir com a bancada gaúcha para falar sobre compensação pela perda de arrecadação

  • Por da Redação
  • 03/06/2024 12h36
Mauricio Tonetto/Governo do Rio Grande do Sul Eduardo Leite participa de entrevista coletiva de imprensa sobre pontes e rodovias no Centro Administrativo de Contingência (CAC) Eduardo Leite participa de entrevista coletiva para falar sobre oes estragos causados pelas chuvas no Rio Grande do Sul

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), solicitou ajuda do governo federal para pagar parte dos salários no Estado e evitar demissões devido à tragédia causada pelas chuvas que começaram no final de abril e se intensificaram em maio. Leite enfatizou a necessidade urgente de um programa federal de manutenção de emprego e renda nos próximos dias. Segundo ele, sem essa ação, haverá demissões que poderiam ser evitadas, “a não ser que o governo federal entre em campo”. O governador afirmou que vai se reunir com parlamentares da bancada federal do RS para tratar dessa medida e pedir compensações pela perda de arrecadação. Leite alertou que o Estado pode perder até R$ 10 bilhões até o final do ano, afetando tanto a gestão estadual quanto as prefeituras. Aproximadamente 25% dessa arrecadação perdida, cerca de R$ 2,5 bilhões, refere-se aos repasses de ICMS aos municípios.

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“Estamos falando de R$ 2,5 bilhões de potencial queda de arrecadação no repasse aos municípios sobre o ICMS, no momento que o governo do Estado e as prefeituras estão sendo especialmente demandados em reações extraordinárias”, disse o governador tucano. No mês passado, o governo federal anunciou um voucher de R$ 5.100 para famílias afetadas pelas chuvas, destinado a quem perdeu imóveis e eletrodomésticos, com pagamento via Pix. Até o momento, segundo a Defesa Civil do Rio Grande do Sul, a tragédia causou 172 mortes, 806 feridos e 42 desaparecidos. Mais de 579 mil pessoas foram desalojadas e 37 mil estão vivendo em abrigos. Dos 497 municípios do estado, 475 foram afetados pela tragédia.

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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