Elevação da nota de crédito do Brasil é resultado da ‘harmonia entre os Poderes’, diz Haddad
Agência de classificação de risco Fitch aumentou a previsão do crescimento do país em 2023 de 0,7% para 2,3%
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, atribuiu à “harmonia entre os poderes da República” o fato da agência de classificação de risco Fitch Ratings elevar a nota de crédito do Brasil de “BB-” para “BB”, com perspectiva estável. “A harmonia entre os poderes é a saída para que nós voltemos a obter grau de investimento. Em um país do tamanho do Brasil, não tem sentido não ter grau de investimento. Nós temos um potencial de recursos naturais, recursos humanos, tecnologia, parque industrial. Não tem cabimento esse país viver o que viveu nos últimos 10 anos. Eu fico muito feliz que, em seis meses de trabalho, a gente já ter conseguido sinalizar para o mundo que o Brasil é o país das oportunidades”, disse o ministro nesta quarta-feira, 26, reconhecendo que há “muito trabalho pela frente”.
“Estou muito confiante e reputo esses resultados à harmonia entre os Poderes da República. Sempre salientei que a chamada crise econômica que o Brasil vive é o desdobramento de uma crise de natureza política. Se nós acertarmos o passo na política, no diálogo, na construção, vamos superar essa situação e voltar a crescer com sustentabilidade social, ambiental e fiscal”, acrescentou Haddad durante conversa com jornalistas em Brasília. A agência Fitch Ratings anunciou o aumento da nota do Brasil e elevou a previsão do crescimento do país em 2023 de 0,7% para 2,3%, considerando que a atividade econômica segue amparada por diversos fatores, como o bom volume de produção agrícola, o mercado de trabalho aquecido, o crescimento do crédito e os gastos do governo. Anteriormente, a nota do Brasil havia sido rebaixada pela agência de classificação de risco em 2018.
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