Em dez anos, número de magistradas cresce apenas 1,2%, diz estudo
Apesar de ter aumentado nos últimos anos, a participação das mulheres na magistratura brasileira ainda é inexpressiva. Atualmente, elas representam 38,8% dos cargos, enquanto que em 2009 eram 37,6%, segundo dados de um levantamento divulgado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
O número cresceu só 1,2% em dez anos o que, para o estudo, indica uma estabilização. “De forma geral, é possível notar que o percentual de participação feminina na magistratura ainda é baixo”, concluiu. Em 1988, a participação feminina era de 24,6%.
Apesar do leve aumento geral, no caso dos tribunais superiores, cujos cargos dependem de uma nomeação com critérios menos objetivos para serem ocupados, o número de mulheres caiu de 23,6% para 19,6%, segundo o Diagnóstico da Participação Feminina no Poder Judiciário.
Os números contrastam com o crescimento expressivo do número de servidoras que trabalham nos tribunais de todo o país, que representam hoje 56,6% da força de trabalho.
Por ramo, a Justiça do Trabalho é a que mais tem magistradas, com 50,5% do total, seguida pela Justiça Estadual (37,4%). A menor participação feminina na magistratura se dá na Justiça Militar estadual (3,7%).
* Com informações da Agência Brasil
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