Em operação contra milícias, Polícia Civil do Rio de Janeiro resgata mulher que seria queimada viva

Ação visava sufocar fontes de financiamento de grupos na zona oeste da cidade e na Baixada Fluminense

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2021 00h31
Divulgação / Polícia Civil do Rio de Janeiro Fuzis apreendidos em operação da Polícia Civil carioca contra milícias Polícia Civil apreende armas de milícia e evita execução

A Polícia Civil do Rio de Janeiro fez uma operação contra milícias da Zona Oeste da cidade e da Baixada Fluminense nesta terça, 16, e impediu a morte de uma mulher, que estava amarrada e prestes a ser queimada viva na comunidade Jesuítas, no bairro de Santa Cruz, por criminosos ligados a Danilo Dias Lima, o “Tandera”, o mais procurado do Rio. Foram apreendidos galões de combustível que seriam utilizados no crime. A Polícia não deu mais detalhes do estado da mulher. A ação foi realizada pela força-tarefa criada para combater as milícias e visava prender criminosos e asfixiar as fontes de renda da milícia chefia por Luiz Antônio da Silva Braga, o Zinho, irmão de Wellington da Silva Braga, o Ecko, morto em operação em junho de 2021.

De acordo com a Polícia Civil, 16 pessoas foram presas, incluindo Fagner Penha da Silva, conhecido como ‘Artilheiro’, responsável por realizar cobranças de dívidas e assassinatos. Artilheiro atuava no grupo de Ecko e, após a morte do criminoso, passou a atuar como segurança particular de Zinho. Ele era buscado por homicídio. A operação tinha como objetivo coibir crimes como exploração de atividades ilegais controladas pela milícia, cobranças irregulares de taxas de segurança e de moradia, instalações de centrais clandestinas de TV a cabo e de internet, armazenamento e comércio irregular de botijões de gás e água, empresas de GNV ilegais, parcelamento irregular de solo urbano, exploração e construções irregulares, areais e outros crimes ambientais, comercialização de produtos falsificados, contrabando, descaminho, transporte alternativo irregular e estabelecimentos comerciais explorados pela milícia e utilizados para lavagem de dinheiro. Os policiais também interditaram estabelecimentos de venda irregular de gás e provedores clandestinos de internet.

 

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