Em pronunciamento, Bolsonaro diz que Brasil ‘nunca abrirá mão da democracia e liberdade’

Presidente fez discurso na TV aberta em comemoração ao Dia da Independência, celebrado nesta segunda-feira, 7; ‘Brasil venceu a sombra do comunismo’, disse ao citar os anos 60

  • Por Jovem Pan
  • 07/09/2020 20h35 - Atualizado em 07/09/2020 21h02
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Divulgação pronunciamento-jair-bolsonaro 'Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre', afirmou

Em pronunciamento em rede nacional em homenagem ao Dia da Independência do Brasil, o presidente Jair Bolsonaro reiterou que o País “nunca abrirá mão de valores como a soberania, democracia e liberdade“, e que se compromete com a Constituição. “A Independência do Brasil merece ser comemorada hoje nos nossos lares e nossos corações. A Independência nos deu a liberdade para decidir nossos destinos, e a usamos para escolher a democracia. Formamos um povo que acredita poder fazer melhor, somos uma nação temente a Deus, que respeita a família e que ama a sua pátria. Tenho orgulho de ser brasileiro”, disse Bolsonaro.

O presidente fez um apanhado histórico desde o dia em que o Brasil declarou a sua independência de Portugal, no dia 7 de setembro de 1822. “Às margens do Ipiranga o Brasil dizia ao mundo que nunca mais deixaria ser submisso a qualquer outra nação, e que os brasileiros jamais abririam mão da sua liberdade. A identidade nacional começou a ser desenhada com a miscigenação entre brancos, índios e negros”, afirmou. Depois, ele citou episódios como a vinda dos imigrantes ao País, alegando que isso trouxe “religiões, crenças, comportamentos e visões que eram assimiladas e respeitadas”. “O Brasil desenvolveu um senso de tolerância, os diferentes tornavam-se iguais. O legado dessa mistura é um conjunto de preciosidades culturais, étnicas e religiosas que foram integradas aos costumes nacionais e orgulhosamente assumidas como brasileiras”, continuou.

Bolsonaro ainda falou sobre o século 19, quando “o Império foi invadido e agredido, derrotando a todos”. Depois, lembrou da Segunda Guerra Mundial, em que a Força Expedicionária Brasileira foi à Europa “ajudar o mundo a derrotar o nazismo e o fascismo”. Por fim, citou os anos 60, “quando a sombra do comunismo ameaçou o Brasil”. “Milhões de brasileiros identificados com os anseios nacionais de preservação das instituições democráticas foram as ruas contra um país tomado pela radicalização ideológica, greves, desordem social e corrupção generalizada. O sangue dos brasileiros sempre foi derramado por liberdade. Vencemos ontem, estamos vencendo hoje e venceremos sempre”, afirmou.

Confira o discurso na íntegra:

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